Afonso Luviluco, director provincial interino do Urbanismo e Ambiente e administrador municipal do Uíge, defendeu, em conversa com o Jornal de Angola, a criação de políticas locais de manutenção contínua das zonas verdes e outros espaços afins, com vista a melhorar a imagem da cidade, atrair turistas e proporcionar um ambiente mais saudável às populações.
“Para além do Governo reabilitar ou construir zonas verdes, a existência das mesmas depende dos seus utilizadores. Todos os munícipes são chamados a cuidar e a preservar estes locais. A questão não é somente construir mas também zelar pela sua manutenção”, disse Afonso Luviluco.
O responsável esclareceu que o governo provincial vai realizar, dentro de dias, um concurso público para selecção das empresas que vão encarregar-se da manutenção, preservação e gestão dos espaços verdes da cidade do Uíge.
Afonso Luviluco revelou que a direcção provincial do Urbanismo e Ambiente possui um programa de sensibilização da população para protecção da fauna e da flora.
“Temos realizado campanhas de sensibilização com os munícipes, sobre a importância das zonas verdes nas cidades, as desvantagens das concentrações de lixo nas ruas, das construções sobre os esgotos e as valas de drenagem e sobre a poluição sonora, para que tenhamos uma cidade ambientalmente limpa”, disse.
No quadro dos projectos de investimentos públicos, neste ano de 2010, o governo vai criar espaços para a plantação de árvores, plantas e relva.
O director provincial avançou ainda que “a reabilitação dos maiores espaços verdes da cidade do Uíge, como são os casos do Largo do Bar Jardim, no bairro Mbemba Ngango, e o Largo da Independência, no Papelão, está condicionada à falta de recursos financeiros, visto que são de grande dimensão e a sua recuperação exigir valores monetários que ultrapassam a nossa disponibilidade financeira”.
14 Dezembro 2010
Jornal de Angola
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